A um ausente.

Na verdade as múltiplas vezes que eu tenho vontade de escrever sobre algo ou alguém vinham em momentos de paz, felicidade, amor ou ate mesmo ódio, mas um ódio de não ter aquela pessoa que você ou ate mesmo o desprezo. Mas agora a vontade é de falar da dor da perda ou perca, seja como for, de extrapolar um sentimento que aperta nosso peito a ponto de deixa-lo como se fosse nas mãos de uma gibóia que aperta sufocando suas vitimas ate não restar nenhum vestígio vital, de falar que apesar de tudo, a vida é rara meu irmão, não a tempo a perder, como diria Cazuza o tempo não pará, não pará não. Temos que aproveitar o que e há e o que não, porque digo mais, a dor só se manifesta através da saudade, ontem perdi alguém que fez parte da minha infância inteira, que fazia parte do melhor momento de uma criança: as ferias; que comprava figurinha por que eu era viciada, que gostava de mim de um jeito torto, mas gostava; hoje não digo eu, mas amigos perderam uma pessoa especial, que um dia prometeu casar com alguém certamente, que fazia palhaçadas, que passeava na praça, que adorava o cabelo e que tinha um sorriso cativante, e hoje ele se tornou um anjo, hoje não foi só pra mim, mas muitas pessoas, alimentam sim o medo da perda de alguém amado apesar disso e de tudo ou mais, a vida é  rara  meu irmão, então não perca seu tempo com pequenas coisas, coisas efémeras, a vida é mais a vida é maior, as pessoas deveriam se abraçar mais, se gostarem mais, só hoje eu sei o quanto é importante dizer um "eu te amo", um "você faz falta" ou " você é importante" por que eu deixei de dizer isso para alguém que se foi e acabei perdendo a oportunidade.
AME MAIS.

Um dia disse Bob Marley que o medo adora roubar sonhos, e eu costume dizer a mim mesma, toda vez antes de dormir, em que eu esteja com medo de perder algo talvez na verdade alguém que eu ame tanto, que quem tem Fé em Deus não tem medo de nada, pois podemos tudo naquele que nos fortalece.

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Você tem medo de dizer eu te amo?

O amor está em todas as formas, não adianta fingir, está nas crianças, na inocência de um velhinho, num abraço, num sorriso, na saudade, na distância, nas pessoas, nas coisas, em mim, em você.

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Apreso.

Um cão não precisa de carros modernos, palacetes ou roupas de grife. Símbolos de status não significam nada para ele. Um pedaço de madeira encontrado na praia serve. Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro. Um cão não se importa se você é rico ou pobre, educado ou analfabeto, inteligente ou burro. Se você lhe der seu coração, ele lhe dará o dele. Quantas pessoas assim você conhece no mundo? É realmente muito simples, mas, mesmo assim, nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não. (…) Às vezes, era preciso um cachorro com mau hálito, péssimos modos e intenções puras para nos ajudar a ver.


                                                                                                     -Marley & Eu
( Em especial para aquele cãozinho que eu tanto amei, o qual sabia me escutar, que da maneira dele me abraçava, e me escutava, compartilhou a melhor fase da minha vida e do qual nunca, nunca irei esquecer, porque eu sei que todas as noites que eu rezo para ele estar em um lugar bem legal, sei que está lá olhando por mim, e latindo.  Eu só sei, te amo Cervejinha ).

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Várias em uma só.

Sou irritável e irritante, várias em uma só. Tenho alegrias intensas, tristes e absolutas. Não gosto de ausências, me esvazio de excessos, eu só vivo nos extremos. Sou totalmente leal e fiel, de enorme coragem moral e emocional, génio forte, cárater e personalidade mais forte ainda. Mas ao mesmo tempo medrosa, romântica, sincera, adorável e bem humorada. 
Sou inquieta, sensual, ciumenta, áspera, desesperançosa, embora amor dentro de mim eu tenha, só que as vezes pareço não saber usar esse amor, parecem farpas. Sou aquela que sonha, que fica boba quando está apaixonada, faz brigadeiro de panela, que tem medo de ficar sozinha, faz planos, se apaixona, anda de meia com chinelo, ri sem parar, que é meiga, fica triste vendo alguém infeliz, que tem bom coração e acredita na boa vontade das pessoas. Mas sou transitória: posso amar minha vida e de uma hora pra outra perguntar: Porque eu vivo? Eu posso amar o preto e escolher o branco, eu posso achar errado e amanhã fazer a mesma coisa, eu posso ser compreensiva e ao mesmo tempo teimosa. 
Enfim, difícil de entender, varias em uma só. 


                                                                                                          Maria Oliveira Nascimento.

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Pra você.

Eu quero ser pra você a alegria de uma chegada, clarão trazendo o dia iluminando a sacada. Eu quero ser pra você a confiança, o que te faz sonhar todo dia, sabendo que pode mais. Eu quero ser ao teu lado encontro inesperado, o arrepio de um beijo bom. Eu quero ser sua paz a melodia capaz de fazer você dançar. Eu quero ser pra você a lua iluminando o sol, quero acordar todo dia pra te fazer todo o meu amor. Eu quero ser pra você braços abertos a te envolver e a cada novo sorriso teu serei feliz por amar você, se eu vivo pra você, se eu canto pra você, pra você.


                                                                                          Paula Fernandes.

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Esperando na janela.


Todas as noites ocorria que no ardor intenso do quarto, as emoções ficavam mais afloradas. Não conseguia apenas fazer nada, a não ser esperar na janela. Seus pais diziam que era besteira, pois se fosse para entrar de verdade na casa, seria pela porta da frente, de maneira honesta e viril, ate mesmo pela sua intensidade.
Não acreditava. Pensava que quando chegasse seria de maneira acanhada, devagarinho, apenas para ela. Seria como um segredo, pois só quem o sabe são os corações apaixonados. Seria, então, a janela do seu quarto no primeiro andar  a maneira certa de espera-lo, do alto, a observar.
Ia dormir. Triste: não. Desapontada. Perguntava-se: ainda não? Só o silencio do quarto com a penumbra da luz do poste da rua batendo na janela respondia. Dia após dia, mês após mês, mas não ano, após ano. Pois a arte do desapego predominou. Passou todas as noites, portanto, a ler livros e assistir TV, totalmente despreocupada, solta, livre e tão leve, leve.
Passará a sorrir para todo na rua, longe daquele olhar triste da espera por alguém que tarda. Fechava a cortina a noite e só olhava para a luz do poste que dessa vez estava fraca. Dormia, acordava, dormia. Certos 15 dias e 21 horas, fechava a janela quando percebeu algo, alguém, coisa e não coisa lá de baixo, a observa-la.
Ficaram ali, sem palavra, apenas na oportunidade do olhar: 15 minutos e 17 segundos. Sorriu. Fechou a janela e a cortina. Deitou e indagou: ele chegou.


Não espere por coisas certas acontecerem na sua vida. Viva. Explore o dia. Carpe diem. Se permita. Fique livre e dê a oportunidade para ele chegar: o AMOR.


                                                                               Maria Oliveira Nascimento.

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Por que?


Escrevo porque encontro nisso um prazer que não consigo traduzir. Não sou pretensiosa. Escrevo para mim, para que eu sinta a minha alma falando e cantando, às vezes chorando…
                                                                          
                                                            Clarice Lispector

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