Máscara.


Quem sou eu? Pergunta constante que nos envolve, nos fascina, nos enlouquece, nos deixa a pensar sobre tudo um pouco, sobre a existência do planeta, da terra, do mundo. Mas acima de tudo, nos faz pensar que somos um a cada instante, que mudamos a cada momento sobre determinada circunstância. Mas que louco, quem nunca se sentiu assim, sobre questionamento próprio? Talvez o pior de tudo seja pensar que já fomos de um certo jeito e hoje em dia somos algo totalmente oposto, palavras opostas, silêncio do passado, algo estranho, imutável, que gostávamos de brincar de boneca, hoje não vemos mais interesse algum nisso, como diz Engenheiros do Hawai, vivemos numa Terra de Gigantes:  ♫ Hey mãe! Eu tenho uma guitarra elétrica durante muito tempo isso foi tudo que eu queria ter. Mas, hey mãe! Alguma coisa ficou pra trás antigamente eu sabia exatamente o que fazer.
O que me dá mais medo ao pensar disso tudo é talvez sentir que somos totalmente uns iguais aos outros, sobre o valor do nada, que buscamos infinitamente algo exarcebado que num fim de tudo não leva ninguém a lugar algum, por que me encanta tanto o valor da vida, me encanta tanto tudo aquilo que foi criado aos poucos, uma amizade, uma planta que brota, cresce, dá flores e frutos, a natureza, o pôr do Sol, as ondas batendo ferozmente no tornozelo, as estrelas no céu, brilho total de uma noite de verão. Mas me espanta tanto, que tanta gente minta (descaradamente) a mesma mentira, que tanta gente não veja que a verdadeira felicidade estão nas pequenas coisas, num sorriso, na lembrança daquele abraço amigo e não no bem material, que vai aos poucos sendo gasto e depois poderá quebrar e você, humano, comprar outro igualzinho, mas, o amor de uma pessoa não funciona assim, uma vez quebrado um coração que ama, talvez não possa ser reconstruído e aquele afeto esteja perdido para sempre. ♫ Seria mais fácil fazer como todo mundo faz. Mas nós vibramos em outra frequência, sabemos que não é bem assim. Se fosse fácil achar o caminho das pedras, tantas pedras no caminho não seria ruim. São todos iguais e tão desiguais, uns mais iguais que os outros.
As vezes eu sonho num mundo possível,  na verdade, num mundo dos meus sonhos, num mundo onde o verdadeiro valor seja a VIDA( pensamento ingénuo da minha parte). Agora caro leitor você mesmo poderá me perguntar quem sois eu? E na verdade eu só lhe responderei com outra pergunta, ou melhor outras perguntas: Como sou eu? O que eu faço? E como Bon Jovi diz: ♫ Essa é a minha vida, é agora ou nunca, eu não vou viver para sempre, eu só quero viver enquanto eu estou vivo, meu coração é como uma rodovia aberta como Frankie disse: eu fiz isto do meu jeito, eu só quero viver enquanto estou vivo. E como diria novamente Humberto Gessinger: ♫ Estamos sós e nenhum de nós sabe  exatamente onde vai parar, mas não precisamos saber pra onde vamos, nós só precisamos ir. Não queremos ter o que não temos, nós só queremos viver sem motivos nem objetivos, nós estamos vivos e é tudo. É, sobretudo, a lei dessa infinita highway. E como eu mesma diria: fiz,faço e farei o MEU CAMINHO. Mas na verdade, acho melhor reformular, perguntarei novamente a você leitor e a mim mesma, e talvez eu já tenha a resposta:
Quem sou eu? Eu vivo para saber. 



                                                                                          Maria Oliveira Nascimento.

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2 comentários:

Lima de Macêdo. disse...

Amiiiiiiiiiga, seja bem-vinda ao mundo dos poetas anônimos... porém, os mais sinceros de todos os que por ai estão.
Esse texto tá perfeiiiito, lindo mesmo.
Bem tua caraaa. *---*

beiijo ;*

Mari *.* disse...

pronto, esá me seguindo, bjos

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